28 dezembro 2012

2013

Não sou muito dada a balanços (excepto na dança). Mas as inquietações do momento obrigam-me a pensar no ano que está prestes a acabar [bom] e no que já consegui alcançar nestes quase, quase 30 anos de vida [muito]. Contudo, se não sou dada a balanços também não sou muito de me colocar metas e objectivos. Sei que o deveria fazer, para melhorar e puxar por mim, a todos os níveis. Mas não o faço. Acho que nunca o fiz (talvez o tenha feito enquanto jogadora de basket, mas esses tempos já lá vão há muito). Não se trata de não ser ambiciosa. Ou será isso precisamente? Não se trata de me acomodar ao que tenho e ao que faço. Ou será isso? Podia fazer mais com o meu tempo? Sim. Porque não faço mais alguma coisa de útil para a sociedade. Não sei, ando assim. Nem procuro. Tenho trabalho, recebo benzito, gosto do que faço e com quem trabalho, estou feliz e tranquila no campo pessoal. E então? Bem, adiante.
O que é facto é que chego a esta altura do ano e voltam as dúvidas: será que vão renovar o meu contrato? Será que vou ter trabalho em 2013? O melhor não seria mesmo ir trabalhar para o estrangeiro? Correr riscos, ir atrás do prejuizo? Será que, aqui e assim, vou conseguir poupar dinheiro para pensar a sério no maior projecto da minha vida? Será? Só me resta aguardar. Há muitas respostas que não dependem de mim. E as que dependem? Bem, adiante.
Para 2013 e para os 30 anos que estão a chegar, peço o de sempre [saúde, trabalho, paz e amor], mas peço também tranquilidade e preserverança. Acho que vou precisar.
Se 2013 for tão bom como 2012 já será fixolas. Bom Ano.

1 comentário:

Xázinho disse...

Bom ano querida Ana!